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Aplicação de extrato de alho para superação da dormência vegetativa em videira

Publicado: Segunda, 12 de Dezembro de 2016, 10h54 | Última atualização em Terça, 04 de Dezembro de 2018, 10h56

TCC de aluna do Campus Santa Teresa indica que o extrato de alho pode substituir uso de agrotóxico.

A viticultura tropical sofre com a dormência, que é o estado em que a planta não consegue produzir gemas em brotações laterais. A cianamida hidrogenada é um principio ativo tradicionalmente utilizado para quebra da dormência vegetativa, ocasionada pela carência de horas de frio da região, fazendo com que a planta tenha dificuldades em ingressar em estágio reprodutivo.  Trata-se de uma substância muito tóxica, onerosa e com rico histórico de casos intoxicação.

O Trabalho de Conclusão de Curso da estudante de Agronomia do Ifes Campus Santa Teresa, Loren Chisté, orientada pelo professor Hediberto Nei Matiello, avaliou o uso de tratamentos alternativos à cianamida na quebra de dormência vegetativa da videira no Município de Santa Teresa.

Avaliou-se a aplicação do extrato de alho e de um estimulante vegetal, composto de princípios hormonais, aplicados logo após a poda, que acontece entre os meses de agosto e setembro.

A variedade Niágara rosada não apresentou diferença quanto à brotação, índice de fertilidade, número de flores e produtividade entre os ramos nos quais foram feitos os diferentes tratamentos a base de extrato de alho, de estimulante vegetal e a cianamida hidrogenada. Todos foram superiores em quase duas vezes aos ramos que não sofreram tratamento.

O trabalho necessita ser avaliado em safras consecutivas e em diferentes condições de temperaturas para ajustar doses, mas indicam o uso potencial de extratos vegetais de baixo custo, acessível e atóxico ao homem e ao ambiente, que poderá ser integrado de maneira mais sustentável no manejo da viticultura capixaba.

Fonte: Prof. Hediberto Nei Matiello

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